quinta-feira, 19 de março de 2009

Recebendo visitas: Chico, Nara e Ana pimenta
Peripécias de Vivi no mercado

Hoje foi a primeira vez que recebemos visitas aqui no apê, coisa que eu, particularmente, amo fazer. Meu maior desafio foi conseguir driblar o fato que que a Nara é vegetariana (a pouco tempo) e eu não queria tirar ela do caminho dessa decisão que ela tomou pra vida dela (juro que eu queria ter essa força de vontade!).

De cara pensei em fazer lasanha ou fettuccine, mas sempre esbarrava no presunto, bacon ou na carne moída. Acabei decidindo, um dia antes, fazer Batata Rostie que é rápida e dá pra fazer com quase todo tipo de recheio. Deu super certo, fiz uma de queijos e outra metade queijos e metade queijos com frango ... Foi bom que deu pra agradar a todos os tipos de paladar e todo mundo gostou bastante.

Ontem fui ao New World para comprar as batatas e tudo mais para o jantar e, como eu queria só as maiores, fui realmente escolhendo entre a pilha. Nisso (não sei por quê diabos) resolvi pegar uma batatona linda que estava pelo meio da pilha e, como qualquer pessoa poderia imaginar, a pilha de batatas começou a cair todinha em cima de mim.

No desespero, coloquei o corpo todo pra segurar e em seguida o eduardo também já estava fazendo uma barreira pra não deixar as batatas irem parar no chão, um rindo até dizer chega pro outro e quanto mais tempo passava ali, mais eu dava risada. Olho pro lado e vem chegando um indiano que trabalha no mercado (já falando qualquer coia na língua dele ... aposto que estava me xingando até a terceira geração) todo prestativo falando pra deixar com ele. E eu só sabia dizer I'm sorry, I'm so sooorry! ... putz, que karma é esse? Essas coisas só acontecem comigo mesmo!

Depois de conseguir encher dois sacos de batata (aproximadamente 4kg) segui meu caminho. Mais alí na frente encontro vários sacos fechados de batata, com 2kg, 3kg 4kg ... com preços bem mais em conta do que os meus dois saquinhos de 2 kg. Então falou mais alto a razão e decidi pegar um desses sacos e colocar no carrinho. Olhei pra trás na esperanca de devolver as batatas aos seus devidos lugares, mas o indiano ainda estava lá, dessa vez acompanhado por outro indiano mais velho (que deve ser supervisor pois estava sem uniforme) com seus olhares fuzilantes. Decidi dar mais umas voltas, comprar o restante necessário e só devolver as batatas no final ... com sorte conseguiria fazer isso e passar despercebida!

Comprei tudo que precisava para o jantar e comecei o diálogo com o Eduardo:

- Vamos lá comigo pra eu devolver as batatas.
- Não amor, leva essas batatas também. A gente come ... não estraga assim tão fácil!

E me passou a idéia:

- Ah, amor ... leva lá pra mim. O indiano não deve te reconhecer!
- Não, amor. Eu voto por levar tudo.
- Sério, amor ... 8 kg de batata? Tá louco?

E voltei pra devolver as amarelinhas. Cheguei por outro canto (vááááárias estratégias e táticas de guerrilha) e fui olhando pra tentar achar o indiano. Beleza, a barra tá limpa. Me aproximei das batatas e coloquei os dois sacos em cima da pilha o mais rápido que pude e vim embora sem olhar muito pros lados. Encontrei o Edu no lugar por onde eu sairia e ele perguntou:

- Ele te viu?
- Acho que não ... não vi nenhum deles por aqui agora.

E quando olhei pra trás os sacos de batatas já não estavam mais lá. Estou até agora querendo saber do quê que eu fui xingada dessa vez ... Na verdade, prefiro não comentar!

:)

Beijos

Vi*

Um comentário:

  1. Vivi, as batatas estavam ótimas!!!! Muito boas mesmo!!! Bjocas

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